Instituto Pensar - Três regiões da Polônia desistem de se declararem ?zonas livres de ideologia LGBT?

Três regiões da Polônia desistem de se declararem ?zonas livres de ideologia LGBT?

por: Mariane Del Rei 


Foto: Wojtek Radwanski/AFP

Três regiões da Polônia ? Cracóvia (sul), Rzeszow (sul) e Lublin (leste) ? revogaram na segunda-feira (27) sua declaração de "zonas livres de ideologia LGBT?, após pressões da União Europeia. Nos últimos tempos, a União Europeia tem sido rigorosa a respeito dos países que estão deixando de lado os direitos da população LGBTQIA+, como é o caso da Polônia e Hungria. Em junho deste ano, a UE entrou com uma ação legal contra os dois países devido a medidas discriminatórias contra pessoas que fazem parte dessa comunidade.

Já, recentemente, a UE decidiu enviar a cinco concelhos da Polônia uma carta pedindo que as regiões deixassem para trás a ideia de se declararem "livres de LGBT?, em resposta, a região de Lubelskie afirmou que iria avaliar o documento recebido.

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A carta enviada afirmava que caso não deixassem de lado as declarações, os territórios passariam a não receber financiamentos vindos da União Europeia, a informação foi confirmada por um dos conselhos afetados. Após as ameaças de cortes de repasses da UE, a região polonesa de Swietokrzyskie, abandonou a ideia de se declarar uma "zona livre de ideologia LGBT?.

A decisão foi anunciada durante uma assembleia. Em junho, a presidente da União Europeia, Ursula Von der Leyen, fez uma crítica às atitudes dos países que têm adotado tais medidas, "A Europa nunca permitirá que partes da nossa sociedade sejam estigmatizada: seja por causa de quem ama, seja por causa da sua idade, da sua etnia, das suas opiniões, políticas ou das suas crenças religiosas? disse.

Também foram bloqueados pela Comissão Europeia repasses de até 25mil euros do programa "cidades gêmeas? para conselhos poloneses que não cumpriram os requisitos básicos de que seus programas devem ser acessíveis a toda população, sem que haja nenhum tipo de discriminação.

Com informações da AFP



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